Uma tenda está montada desde anteontem junto à sede da Águas de Santo André, ali permanecendo alguns trabalhadores da ETAR da Ribeira de Moinhos, Sines, onde se mantém a greve iniciada a 6 de Fevereiro. Esta é uma forma simbólica de chamar a atenção para as responsabilidades da empresa proprietária da ETAR, que deve intervir junto da concessionária, a Sisáqua, para que sejam atendidas as reivindicações dos operários, como explicou à Agência Lusa um dirigente do Sinquifa/CGTP-IN. Daniel Silvério salientou que «a AdSA não pode dizer que não tem responsabilidades», quando «até já acusou os trabalhadores de estarem a fazer chantagem ambiental». Na segunda-feira, a Autoridade para as Condições do Trabalho confirmou que detectou irregularidades na ETAR, admitindo que pode estar em risco a segurança de quem ali trabalha. Em complemento à greve, os trabalhadores decidiram realizar iniciativas de denúncia pública em Oeiras, junto à sede da Sisáqua.